Horizonte Vertical | TERRA/AR
1986 | 170x170cm
«Para um espírito moderno, alimentar o lume significa o mesmo que mantê-lo»
1986 | 170x74cm
Técnica mista s/papel
1983 | 64x48cm
[IV Bienal de Vila Nova de Cerveira]
Técnica mista s/papel
1983 | 64x48cm
Técnica mista s/Tela
1983 | 64x48cm
11 pinturas em técnica mista s/ papel
1983 | 30x45cm
[Col. Particular]
"Horizonte Vertical"
Técnica mista s/papel
1983 | 22x20cm
[quando da exposição na SNBA em 85, foram editadas 300 reproduções em offsetlitho, numeradas de 1 a 300]
+ algumas pinturas todas entre 80 e 85 e em técnica mista s/ papel...
[Col. Particular]
[Col. Particular] [Col. Particular]
Se aquilo que se modifica lentamente se explica através da vida, o que se modifica depressa é explicado pelo fogo.

O fogo é ultravivo.
O fogo é íntimo e universal.
Vive no nosso coração.
Vive no Céu.
Sobe das profundezas da substância
e oferece-se como o amor.
Volta a tornar-se matéria e oculta-se,
latente,
contido,
como o ódio e a vingança.
Entre todos os fenómenos,
é ele realmente o único que pode aceitar
as duas valorações opostas:
o bem e o mal.
Brilha no paraíso.
Arde no Inferno.
É doçura e tortura.
É cozinha e apocalipse.
Em todas as circunstâncias
o fogo revela a sua má vontade:
É difícil de acender.
É difícil de apagar.
A substância é capricho,
portanto o fogo é uma pessoa.
[GastonBachelard, La psychanalyse du Feu]